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07/09/2023

Escritor Bruno Barreto realiza tarde de autógrafos na Bienal 40 anos

O jornalista Bruno Barreto, autor do livro: A CHAVE realiza neste sábado, dia 09, às 16h, um encontro com os leitores, na Bienal do Rio de Janeiro, que este ano celebra 40 anos de história.




Quem recebe o escritor é o stand da Tag Tuthor, localizada no Espaço Verde, Rua U, número 20 (nas proximidades do Café Literário).

Este ano, em comemoração aos 40 anos do evento, toda a identidade visual e a própria logomarca da Bienal do Livro 2023 passaram por uma mudança muito significativa:

— Eu não pude esconder a minha emoção quando vi que a logo da Bienal passou a ser o símbolo da {chave}. E não poderia receber um presente maior do que ter uma memória afetiva tão forte quanto ter a filosofia e conceitos do livro A CHAVE oferecidos pela primeira vez na Bienal do Rio, em um momento histórico e totalmente integrado com o que o evento está promovendo — explica o autor, ao falar também sobre os encontros que tem realizado graças ao livro.

— É muito bom perceber esse movimento dos jovens leitores interessados em consumir cultura, literatura, arte e games. E a Bienal tem propiciado esses encontros desde o primeiro dia. Essa aproximação entre autores nacionais e internacionais com os seus leitores são fundamentais para que a economia criativa se mantenha aquecida e principalmente para que passe a ser mais valorizada em nossa sociedade que ainda carece de bons instrumentos de acesso e fomento — ressalta o autor do livro, que também trata da temática social de forma artística e filosófica.

Questionado sobre o que seria A CHAVE?, Bruno, que utiliza em sua assinatura o apelido Nuno, prefere manter-se em silêncio, mas revela que ela está em tudo o que fazemos e em todos nós. Segundo ele, os livros guardam chaves importantes que devemos preservar e manter seguras.

— Livros contam mais do que histórias. Eles são registros das memórias do tempo que passou, do que estamos vivendo e tratam ainda das promessas de futuro que queremos ou que por consequência teremos. Tudo isso é como poder viajar no tempo e no espaço para além da palavras e do imaginário e resgatar em nós a essência de quem nós já somos e que por vezes nos esquecemos de ser: apenas bons praticantes da vida — este último termo, que ele utiliza dentro de sua literatura em referência ao leitor ou leitora de sua obra.


Saiba mais sobre o livro

“Desejo que todas as crianças do mundo possam ler este livro para suas crianças.”

Um menino, uma nova aventura. E  com ele uma chave que poderá abrir as portas para boas reflexões filosóficas e artísticas, sobre as vivências que nos transformam nos seres humanos que escolhemos ser.

Em “A CHAVE”, o autor Bruno Barreto abre as portas para um estilo literário ainda pouco explorado no Brasil.

O livro, com 254 páginas, traz um convite ao passeio pelo despertar do imaginário e para uma jornada repleta de muita criatividade e aprendizados.

Também celebra encontros e desencontros por meio de palavras e frases símbolicas, em conceitos que instigam a realidade por meio da ficção.

Arthel é um menino que encontrou a chave e agora será capaz de atravessar o tempo e o espaço. Uma jornada cheia de descobertas sobre o mundo, pelo olhar de uma criança.

Será que ele finalmente vai conseguir encontrar o que procura nesta nova aventura?

Um viajante se encontra com uma criança muito importante e com ela irá descobrir que existem muito mais chaves à serem encontradas.

Liberdade, Justiça, Sabedoria e Amor.

Essas são as chaves para uma história sensível que se utiliza de uma narrativa encantadora.



Saiba mais sobre o autor

O jornalista Bruno Barreto (Nuno), nasceu no Rio de Janeiro, Brasil. É pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas e possui formação em Comunicação Social.

Sua principal experiência é na área de TV, com passagens pela Rede Globo, Grupo Bandeirantes e TV Esporte Interativo.

Mais recentemente tem se dedicado também ao trabalho de Assessoria de Comunicação com ênfase em projetos voltados para as artes visuais.

Nuno é um escritor apaixonado pela fotografia, um praticante da vida, amante das artes e principalmente de uma boa viagem.

Ele se utiliza de uma escrita original que nos transporta para um mundo particular e fabuloso, lançando um olhar para temas sociais, políticos e humanísticos.




Saiba mais sobre a Bienal 40 anos

A 21ª edição do evento literário internacional mais tradicional do Rio e do Brasil celebra quatro décadas de muitas narrativas e debates, mantendo-se atualizada com a contemporaneidade. A proposta de valorização da literatura está associada também a novos elementos como o audiovisual, teatro, projeções streamings, redes sociais, games, músicas e performances artísticas.

De acordo com o site oficial do evento, a Bienal deste ano conta com mais de 300 editoras de diversas regiões do Brasil e a expectativa é de que até o fim do evento ela receba aproximadamente 600 mil pessoas. Ao todo, foram convidados 380 autores e personalidades, distribuídos em mais de 200 horas de programação.


Serviço:

- Data: 09/09/2023 (sábado).
- Horário: 16h.
- Evento: Autógrafo com o escritor Bruno Barreto (Nuno). Livro: A CHAVE.
- Local: A Bienal do Rio 2023 (40 anos) está localizada à Avenida Salvador Allende, n° 6.555 no Riocentro, Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

21/12/2021

ACHAVE



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Rio de Janeiro

- Livraria Leitura - Ouvidor (Centro do Rio)

- Livraria Leitura - Shopping Nova América.

- Livraria Leitura - Shopping Tijuca.

- Cavídeo - Estação Net Botafogo.

- Mr. Book - Resende Shopping (Resende).

- Livraria Nova Primavera, Shopping Downtown Barra da Tijuca.

- Tag Tudhor

- Casa da Árvore.


São Paulo

- Livraria Leitura - Shopping Parque D.Pedro (Campinas).


💻 Compre online:


Aldible

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Árvore

Barnes and Noble

Biblioteca Virtual

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Book Mate

Casa da Árvore

Casa del Livro

E livro biblioteca digital

Editora Viseu

Estante Virtual

FNAC

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Livraria Cultura

Livraria Leitura

Livraria da Travessa

Livraria da Vila

Livrarias Curitiba

Livro H

Livraria Nova Primavera

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Martins Fontes Paulista

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Mr. Book Livraria Cultural

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06/06/2018

Na véspera do dia do amor




Na véspera do dia do amor


Por Bruno Barreto



Passei por Botafogo outro dia desses. Para quem não conhece, é um bairro nobre do Rio, e que por sinal estava um pouco mais movimentado que o normal por causa da véspera do Dia dos Namorados.

Caminhei por ali e, de surpresa, um senhorzinho se aproximou e me ofereceu um filete de papel, onde pude ler: “O amor é o calor que aquece a alma”. Claro, conheço a frase daquela música, mas fiquei intrigado com a oferta e imediatamente perguntei do que se tratava aquilo.

Ele se atentou em me explicar que estava vendendo frases de amor e que aquela na minha mão já tinha sido paga por outro alguém. Disse também que agora estava apenas distribuindo as encomendas de amor que estavam em estoque.

Olhei para o lado, e as frases de amor estavam espalhadas em lotes de pequenos pedaços de papel distribuídos em um compensado de madeira e presas apenas por algumas pedras portuguesas de calçada.

Achei interessante e inusitado. Criativo e simbólico. Perguntei quanto custava uma frase de amor, esperando uma resposta como: “O preço é o senhor quem dá... Ou, quanto puder pagar...”, mas ele foi taxativo: “Um centavo”.

— Um centavo? — eu perguntei! E a resposta que recebi é a que compartilho aqui:
“Sim, senhor. O amor está valendo menos que isso no mercado. Mas um centavo é o preço máximo pelo qual posso vendê-lo e o mínimo para que eu possa dignificá-lo. Tentei oferecer ele aqui de graça aos passantes, mas como o senhor pôde ver pelo chão, ele se tornou lixo na mão de quem não consegue compreendê-lo.”

Ele olhou para mim sem pedir absolutamente nada. Sem a intenção de me vender nada também. Afinal, naquele momento estava apenas exercendo a função de distribuir as encomendas que já estavam pagas e em estoque. Continuou a fazer o que se propôs ali. 

Continuou a oferecer o que não tinha preço. A propagar uma ideologia simbólica. A educar nas ruas.

E quando eu me percebi contribuindo com a causa deste professor, é que entendi a dimensão do que havia recebido:

“O amor tem um preço. E por menor que seja o valor, e mais simbólico que pareça, temos de apoiá-lo. Quando negamos em adquiri-lo, nem que seja por alguns segundos, perdemos um grande investimento em nossas vidas. Só uma alma aquecida percebe amores desamparados pelo chão das ruas. Em papéis picados, escritas torturantes, distantes, ou ao seu lado. Se você não estiver disposto a pagar pelo amor, nunca entenderá o quanto ele realmente vale para você.”

Em outro dos papéis estava escrito: “Ninguém é capaz de oferecer o que não possui.” Na véspera do dia do amor, comprá-lo será sempre uma urgência.

Feliz dia! Feliz todos os outros dias.



Gostou do texto? Ele é parte integrante do livro: A CHAVE, de Bruno Barreto. Siga o autor nas redes sociais em: @brbarreto e @Arthel.com.br.